A Caixa Econômica Federal dará inicio aos pagamentos do Bolsa Família do próximo mês no dia 17 de junho. Os primeiros a receber o pagamento serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 1.
O valor do benefício permanece sendo R$600,00 reais podendo ter um adicional de R$150,00 por criança de até 6 anos; R$50,00 reais por gestantes, crianças e bebês de até seis meses.
Para ser considerado apto para receber o benefício, a renda mensal familiar deve ser de até R$218,00 reais por pessoa, além de algumas regras como manter as crianças e adolescentes na escola, no caso de gestantes, fazer o acompanhamento pré-natal e manter as carteiras de vacinação atualizadas.
De acordo com uma publicação do jornal O Globo, ainda em 2018, ano de eleição, o Governo Federal estuda fazer algumas mudanças em um dos programas sociais mais famosos do país, o Bolsa Família. Uma das maiores mudanças já começa no nome: Bolsa Dignidade. Também se discute aumentar em 20 reais o benefício de pessoas que realizarem trabalhos voluntários.
O ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, quer colocar as mudanças em prática até o fim do mês de março, porque em abril ele vai entregar o cargo para poder concorrer a reeleição para a Câmara dos Deputados.
Auxiliares do presidente Michel Temer se mostraram entusiasmados com a possível mudança do nome do benefício. Segundo eles, o nome Dignidade é bom porque resume o novo momento do programa e mostra que a que ele não é apenas assistencialista.
Uma reunião deve decidir sobre essas possíveis mudanças e sobre um aumento nos benefícios já concedidos para as famílias hoje em dia. O último ajuste do Bolsa Família foi concedido em julho de 2016.
Em recentes estudos, especialistas apontam que a preparação para uma gravidez saudável começa muito antes da concepção, sugerindo que casais que desejam aumentar as chances de terem filhos saudáveis devem começar a cuidar da própria saúde com antecedência, idealmente um ano antes das tentativas de conceber. Este conceito, fundamentado na ciência da epigenética, destaca-se como um fator potencialmente mais influente do que a genética na determinação de certas características dos futuros descendentes.
O ortopedista Uronal Zancan, dedicado ao estudo da epigenética, explica que as mudanças no estilo de vida e na saúde dos pais antes da concepção podem alterar significativamente a predisposição genética de seus filhos para condições como obesidade. “Pais que historicamente foram obesos mas emagreceram antes de conceber tendem a ter filhos com menor predisposição à obesidade”, exemplifica Zancan. Este fenômeno evidencia como as ações voltadas para a saúde não apenas transmitem os genes, mas também podem atuar como um bloqueio à manifestação de certas predisposições genéticas.
A influência da epigenética não se limita à predisposição para obesidade, afetando também aspectos como força muscular, capacidade cardiovascular, perfil hormonal e até mesmo o funcionamento geral dos sistemas do corpo. Segundo Zancan, o campo da epigenética é relativamente novo, com descobertas importantes sobre sua transmissão aos filhos e netos surgindo em pesquisas recentes.
Além disso, o ortopedista alerta para o fato de que condições vivenciadas pelos pais, como estresse, depressão e doenças degenerativas, podem ser transmitidas por até duas gerações. Essa transmissão não se restringe apenas à proteção ou vulnerabilidade a doenças, mas também ao estado de saúde geral no momento da concepção.
Para casais que já estão esperando um filho e não estavam familiarizados com o conceito de epigenética até agora, ainda há esperança. A adoção de hábitos saudáveis é encorajada como meio de minimizar os efeitos negativos potenciais. “A melhor forma de educar nossos filhos é sermos exemplos do comportamento saudável que desejamos para eles”, conclui Zancan.
A parentalidade não tem guia e nem roteiro. Cada mãe é única. Cada pai é único. Cada filho é único. Mas a troca de experiências entre pais e mães é fundamental para entender que você não está sozinho nessa missão. A gente acredita plenamente que só juntos é possível formar famílias mais felizes. Por isso, nos juntamos com Pampers na última quarta-feira, 29 de maio, para o primeiro episódio da série “Se conselho fosse bom… Virava Podcast” para compartilhar vivências e fortalecer a rede de apoio.
Para isso, convidamos Betho Fers, pai de Stephanie, Doula de Adoção e co-idealizador do projeto Papaipeando, onde compartilha informações valiosas sobre a paternidade, processo de adoção e diversidade; e Kamilla Salgado, mãe de Bento e Victoria, empreendedora e influencer digital de família, maternidade, estilo, positividade. A conversa foi mediada por Andressa Simonini, CMO da Pais&Filhos, filha de Branca Helena e Igor.
Andressa começou reforçando: “Para criar um filho, é preciso de uma aldeia. Nesse sentido, nós nos reunirmos juntos aqui e falar sobre isso também tem função de aliviar o peso”. Ela ainda completou que é fundamental saber filtrar os conselhos que chegam após o nascimento de um filho. E isso significa ouvir e talvez testar, mas checar se essa medida cabe na sua realidade. Kamilla Salgado concordou com o ponto de vista e comentou que para ela, esse compartilhar vai além da troca de experiências, mas traz um sentimento de pertencimento: “Quando você compartilha, percebe que aquela ideia não é só sua”.
Na sequência, tanto Kamilla quanto Betho relataram “conselhos ruins” que ouviram. O pai de Stephanie pontuou a necessidade de entender as particularidades de cada família na hora do conselho e como não sentiu isso na própria situação, de dois pais adotando uma bebê. Betho ainda falou sobre os preconceitos com adoção que sofreu tanto de conhecidos quanto familiares.
Ele se emocionou ao lembrar da adaptação da filha e como eles precisaram “ensiná-la a chorar”, ou seja, mostrar que ela poderia fazer isso e seria acolhida. “A gente tem uma visão deturpada do papel da infância e tende a não olhar a criança como protagonista do processo dela. E eu olho a todo momento pra minha filha, querendo que ela lute pelos desejos dela. Muito da minha luta é porque eu vim de uma família em que isso não acontecia, a criança obedecia, tinha que ficar calada. Eu quero que minha filha tenha participação ativa, porque quero que ela seja assim no futuro”, defende.
Kamilla, agora como mãe de dois, desabafou: “Nessa segunda maternidade, estou bem mais cansada. São dias e dias, tem pedras no caminho, mas a gente vai encontrando soluções”. Nesse processo, a influenciadora comentou sobre a importância da rede de apoio, afirmando que recebe ajuda, além da sua mãe como braço direito. Betho ainda acrescentou: “Nós esquecemos que a rede de apoio precisa acontecer para apoiar a conexão do adulto com a criança. Eu não preciso que alguém chegue na minha casa e fale: ‘Você precisa lavar a louça’, mas ‘vou lavar a louça para você poder focar na sua filha’”.
Andressa destacou que não tem certo e errado dentro da parentalidade: “Dentro do conselho bom e bacana, há o caminho do meio. As famílias têm as suas peculiaridades, fomos criados de formas diferentes, e é justamente isso que é legal”. Kamilla concordou e lembrou: “Às vezes, o que funciona para um, não funciona para outro e está tudo bem”.
Betho também falou sobre a importância da individualidade dos pais da criança e de cada um encontrar a sua forma de maternar ou paternar, usando o próprio contexto como exemplo. “A parentalidade é um atravessamento na vida. Eu vou para qualquer conversa como pai da Stephanie, eu não deixo isso para trás”. Kamilla finalizou: “Saber um pouco da realidade de cada um, engrandece muito a minha”.
Muito mais do que indicar caminhos, a Pais&Filhos e a Pampers se colocam como mais um membro dessa rede de apoio familiar, para que pais e mães exerçam sua parentalidade de forma mais leve. Por isso, esse é apenas o primeiro episódio dessa série de podcasts. O próximo, acontece dia 17 de junho e te esperamos lá, no YouTube e Facebook da Pais&Filhos.