Pais Filhos
Escola cobra multa de R$ 2.500 de pais que levaram os filhos para viajar fora das férias
2024-07-19

Família Britânica Multada por Viajar Durante o Ano Letivo

A família Allerton, composta por Scott, sua esposa e três filhos, enfrentou uma situação desafiadora após decidirem viajar para a Turquia uma semana antes das férias escolares. As escolas onde os filhos estudam impuseram uma multa de £ 360 (aproximadamente R$ 2.500) por levar as crianças para férias durante o período letivo, deixando os pais inconformados com a decisão.

Uma Decisão Difícil, Mas Necessária

Buscando Equilíbrio e Bem-Estar Familiar

A família Allerton tomou a decisão de viajar durante o ano letivo por razões práticas e de bem-estar. Segundo Scott, o pai, a viagem foi planejada para economizar dinheiro e proporcionar um ambiente mais tranquilo, especialmente para o filho Oliver, de 12 anos, que lida melhor com ambientes calmos devido ao seu diagnóstico de autismo. "Precisávamos nos reconectar e reunir a família. Informamos à escola sobre nossa decisão, mas não recebemos resposta. Oliver não lida bem com multidões, então foi a primeira vez que fizemos isso. Antes disso, a frequência escolar deles era excelente", explica Scott.

Enfrentando as Consequências

Ao retornarem da viagem, a família Allerton foi surpreendida com a multa imposta pelas escolas, no valor de £ 120 (aproximadamente R$ 860) por filho. "Não temos dinheiro para pagar a multa. Minha esposa está muito chateada e ninguém quer nos ouvir. Vamos pagar, mas com relutância, pois sentimos que nossas circunstâncias são especiais. Não foi só para economizar, mas para o bem-estar de Oliver", desabafou Scott.

Questionando o Sistema Escolar

Revoltado com a situação, Scott questiona a rigidez do sistema escolar, argumentando que há outros momentos de interrupção das aulas, como dias de treinamento e greves de professores. "Temos dias de treinamento e greves de professores. Devo enviar uma carta multando-os pela interrupção da educação do meu filho?", questiona o pai.

Buscando Soluções

Diante da situação, a família Allerton procurou o Conselho Municipal de Stoke-on-Trent, que informou que apenas a escola pode anular a dívida da família. A escola, por sua vez, reiterou sua política de não autorizar férias durante o período letivo, argumentando que pesquisas indicam que tirar as crianças da escola para férias pode afetar negativamente sua saúde mental e desempenho acadêmico.

Buscando Compreensão e Flexibilidade

A família Allerton se sente incompreendida e acredita que suas circunstâncias especiais, especialmente em relação ao filho com autismo, deveriam ser levadas em consideração. Eles esperam que a escola possa demonstrar mais flexibilidade e compreensão em relação à sua situação, buscando uma solução que atenda às necessidades da família.
Jovem com a ‘pior dor do mundo’ é nomeada ‘guardiã da esperança’
2024-07-19

Jovem Heroína Enfrenta a Dor Mais Intensa do Mundo e Inspira Mudanças

Carolina Arruda, uma jovem brasileira que vive com a "pior dor do mundo", acaba de receber um título honroso da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). Ela foi nomeada como Guardiã da Esperança, em reconhecimento à sua coragem e determinação em enfrentar a neuralgia do trigêmeo, uma condição crônica e debilitante.

Uma Luta Inspiradora Contra a Dor Mais Intensa

Enfrentando a Neuralgia do Trigêmeo: Uma Batalha Diária

A neuralgia do trigêmeo é uma condição neurológica que provoca uma dor excruciante na região do rosto, onde o nervo trigêmeo é responsável pela sensibilidade tátil, térmica e dolorosa. No caso de Carolina, essa dor crônica atinge os dois lados de seu rosto, manifestando-se em pontadas e choques intensos que podem ocorrer várias vezes ao dia. Essa condição é considerada uma das piores dores que um ser humano pode experimentar, e Carolina tem enfrentado essa batalha diária por mais de uma década.

Uma Voz Poderosa para a Conscientização da Dor Crônica

Apesar do sofrimento intenso, Carolina decidiu expor sua luta e sensibilizar a sociedade sobre esse grave problema de saúde pública. Sua coragem em compartilhar sua história tocou profundamente a SBED, que a reconheceu como uma inspiração e uma voz poderosa em sua comunidade. A jovem mineira se tornou um símbolo da determinação e da resiliência, mostrando que é possível enfrentar os desafios mais difíceis com força e esperança.

Um Novo Tratamento: Buscando Alívio e Qualidade de Vida

Recentemente, Carolina iniciou um novo tratamento em busca de reduzir o seu sofrimento. Após anos de luta, ela está determinada a encontrar uma solução que lhe proporcione uma melhora significativa em sua qualidade de vida. Essa jornada de busca por alívio é acompanhada com esperança e expectativa, não apenas por Carolina, mas por todos aqueles que a admiram e apoiam.

O Projeto de Lei 336/24: Construindo um Futuro Mais Compassivo

Além de sua luta pessoal, Carolina também se tornou uma defensora da aprovação do Projeto de Lei 336/24 na Câmara dos Deputados. Essa proposta visa instituir diretrizes básicas para a melhoria da saúde das pessoas com dor crônica, além de criar o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Dor Crônica. Essa iniciativa também inclui o ensino dessa dor como matéria obrigatória nos cursos da área da saúde, visando capacitar profissionais para melhor atender a essa demanda.

Um Pedido de Ajuda: Buscando Alternativas na Suíça

Diante da gravidade de sua condição e da falta de opções no Brasil, Carolina chegou a considerar a eutanásia como uma alternativa para aliviar seu sofrimento. Embora essa prática seja proibida no país, ela recorreu a uma vaquinha online para arrecadar R$ 150 mil e tentar realizar esse procedimento na Suíça. Essa decisão reflete a desesperadora situação em que se encontra, evidenciando a necessidade urgente de melhores tratamentos e políticas públicas para pessoas com dor crônica no Brasil.

Uma Inspiração para Todos

A jornada de Carolina Arruda é uma história de coragem, determinação e esperança. Sua luta contra a neuralgia do trigêmeo, considerada a "pior dor do mundo", a transformou em uma inspiração para todos aqueles que enfrentam desafios semelhantes. Ao expor sua realidade e sensibilizar a sociedade, Carolina se tornou uma voz poderosa na luta pela conscientização e melhoria dos cuidados para pessoas com dor crônica no Brasil. Sua nomeação como Guardiã da Esperança é um reconhecimento justo e merecido, que a eleva como um símbolo de resiliência e um modelo a ser seguido.
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Mulher esconde gravidez para se vingar da própria mãe: “Ela mereceu”
2024-07-19

Quando a Maternidade se Torna uma Batalha: Uma História de Superação e Resiliência

Descobrir uma gravidez é um momento repleto de emoções, desde a alegria até a apreensão sobre como lidar com essa nova realidade. No entanto, para algumas mulheres, essa jornada pode se tornar ainda mais desafiadora, especialmente quando envolve conflitos familiares. Esta é a história de uma mulher que, após uma experiência traumática em sua primeira gravidez, decidiu tomar uma atitude drástica para proteger seu momento especial na segunda gestação.

Uma Luta pela Autonomia e Privacidade

Quando a Primeira Gravidez se Torna um Pesadelo

Ao dar à luz pela primeira vez em 2020, essa mulher enfrentou uma situação complicada. Ela precisou fazer uma cesárea de emergência e sua filha recém-nascida precisou ficar internada na UTI Neonatal. Devido às restrições da pandemia de COVID-19, ela não pôde ter um acompanhante na sala de parto. Nesse momento delicado, ela decidiu ligar para sua mãe e informá-la sobre o que estava acontecendo.No entanto, mesmo após a mulher negar qualquer necessidade de ajuda, sua mãe decidiu compartilhar a notícia do nascimento da neta no Facebook, antes mesmo que a filha pudesse segurar a bebê pela primeira vez. Essa atitude deixou a nova mãe profundamente revoltada e magoada.

Uma Decisão Drástica para a Segunda Gravidez

Ao descobrir que estava grávida novamente, essa mulher decidiu não contar nada a sua mãe até que o nascimento da filha fosse anunciado nas redes sociais e compartilhado com todo mundo. Ela fez questão de ser a última pessoa a informar sua mãe sobre o nascimento da segunda neta.Essa decisão foi tomada como uma forma de se vingar do que a mãe havia feito durante a primeira gravidez, quando compartilhou a notícia do nascimento da primeira neta antes mesmo que a filha pudesse segurá-la. A nova mãe não queria dar a sua mãe a oportunidade de estragar seu momento especial novamente.

Assumindo o Controle da Situação

Nos comentários da publicação, as pessoas elogiaram a atitude da mulher em não contar a notícia para a mãe até que tudo já estivesse divulgado nas redes sociais. Eles a apoiaram, afirmando que ela fez a coisa certa ao assumir o controle da situação e não permitir que sua mãe desrespeitasse seu momento mais uma vez.Essa história revela a importância da autonomia e da privacidade durante a gravidez e o parto. Muitas vezes, as mulheres se veem em situações delicadas, onde seus desejos e necessidades são ignorados por familiares. No entanto, essa mulher demonstrou força e determinação em proteger seu momento especial, mesmo que isso significasse tomar uma decisão drástica.

Superando o Passado e Construindo Novos Laços

Embora algumas pessoas tenham sugerido que ela deveria ter deixado o passado para trás, a nova mãe sentiu que não podia dar a sua mãe a oportunidade de estragar seu momento novamente. Essa decisão reflete sua necessidade de se sentir segura e no controle de sua própria experiência de maternidade.Essa história serve como um lembrete de que a gravidez e o parto são momentos únicos e pessoais, e que as mulheres devem ter o direito de decidir como desejam compartilhar essa experiência com seus entes queridos. Ao mesmo tempo, ela também destaca a importância de se trabalhar para superar conflitos familiares e construir novos laços, de modo a tornar a jornada da maternidade mais harmoniosa e gratificante para todas as partes envolvidas.
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