Pais Filhos
Especialista alerta que alimentação dos pais influencia dieta de filhos
2024-07-18

Alimentação Saudável: O Poder da Influência Familiar

Mesmo que a introdução alimentar esteja correta, as crianças tendem a imitar os hábitos alimentares de seus pais. Essa influência começa ainda na gestação e pode afetar até a terceira geração. Entender essa dinâmica é fundamental para promover uma alimentação saudável desde a infância.

Transformando Hábitos, Construindo Vidas Saudáveis

A Influência Familiar na Alimentação Infantil

A nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Alana Gouveia, destaca que as crianças têm maior chance de apresentar problemas na alimentação quando os pais não adotam uma dieta saudável. "Por mais que os pais façam uma introdução alimentar correta, a criança vai observar e querer comer o mesmo que a família. Se a família consome batata frita, a criança vai questionar por que precisa comer brócolis", explica a profissional.Essa influência começa ainda na gestação. "Hoje em dia, sabemos que o que a mãe come durante a gestação já influencia na padronização genética do bebê. O líquido amniótico muda de sabor, fazendo com que a criança desenvolva um paladar tendente a alimentos mais doces ou frituras. Isso pode afetar até a terceira geração", alerta Gouveia.

Construindo Hábitos Saudáveis desde a Infância

Tainane Martins, mãe de Alice, de 6 anos, entende a importância de oferecer uma alimentação saudável à sua filha. "Ofereço muita fruta e verdura. Ela come tudo que eu como, procuro tomar cuidado com o que coloco no prato para ela ter bom exemplo", conta a mãe.Segundo a nutricionista Alana Gouveia, essa abordagem é fundamental. "Para que os hábitos sejam mantidos, eles precisam ser vistos. Não tem outra forma. Os pais precisam dar um exemplo real dentro de casa. Se querem que o filho coma arroz, feijão, brócolis e ovos, devem mostrar isso na prática", explica a profissional.

Apoio Profissional e Conscientização Familiar

Claudia Nogueira, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Riacho Fundo, destaca a importância de buscar o apoio de profissionais da saúde. "É importante procurar um nutricionista caso haja seletividade alimentar alta. Reapresentar alimentos à criança pode ser necessário para que aprenda a comer de forma saudável. O ideal é consultar um nutricionista para abordar e orientar corretamente a criança. É possível encontrar apoio para esse acompanhamento alimentar nas UBSs", orienta.Além disso, Nogueira ressalta a necessidade de trabalhar a conscientização das famílias. "A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias", afirma a gerente.

Refeições em Família: Fortalecendo Laços e Promovendo Saúde

Reunir a família em torno da mesa para compartilhar refeições não apenas fortalece os laços familiares, mas também tem impactos positivos na saúde e alimentação dos pequenos. Um projeto da Universidade Harvard analisou 15 anos de pesquisas acadêmicas sobre refeições familiares e descobriu resultados significativos. Crianças que jantam regularmente em família costumam consumir mais nutrientes de frutas e vegetais, têm índices menores de obesidade e menor propensão a serem obesos quando adultos, além de ingerirem menos calorias do que se estivessem comendo fora de casa.

O Papel da Escola na Promoção de Hábitos Saudáveis

A escola também é um excelente ambiente para ensinar e cultivar bons hábitos alimentares, já que parte do tempo e das refeições da criançada acontece ali. A obesidade infantil é uma das principais preocupações do Programa Saúde na Escola (PSE) da SES-DF. "A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias", explica a gerente da UBS 1 do Riacho Fundo, Claudia Nogueira. O foco é promover bons hábitos para a vida dos estudantes.Por meio do PSE, a UBS lançou uma ação em seis escolas públicas da região para focar na alimentação saudável do público infantojuvenil. "Conseguimos pesar mais de 90% das crianças, identificando aquelas com obesidade, sobrepeso e baixo peso", conta a gerente. Os jovens foram divididos entre as equipes de cuidado para acompanhamento, solicitação de exames e encaminhamento a consultas. "O intuito é replicar a prática em várias outras escolas da capital", complementa.
Califórnia proíbe professores de informarem pais sobre mudança de gênero dos filhos
2024-07-18

Califórnia Promulga Lei Controversa: Protegendo a Privacidade dos Estudantes Transgênero ou Violando os Direitos dos Pais?

A Califórnia acaba de promulgar uma nova lei que proíbe professores e funcionários escolares de notificarem os pais se um aluno solicitar ser chamado por um nome ou pronome diferente. Essa medida foi aclamada por organizações LGBTQ+, que acreditam que ela protegerá a privacidade e segurança dos estudantes transgênero. No entanto, grupos conservadores prometeram recorrer à justiça, alegando que a lei viola os direitos das famílias.

Uma Batalha entre Privacidade e Direitos Parentais

Contexto da Nova Lei

No ano passado, conselhos escolares na Califórnia e em outros estados, como Tennessee e Carolina do Norte, implementaram políticas que exigiam que os pais fossem informados se seus filhos pedissem para usar um nome ou pronomes diferentes dos registrados oficialmente. Essas políticas visavam garantir que as famílias estivessem cientes de todas as atividades escolares dos filhos para melhor orientá-los.No entanto, a nova lei na Califórnia muda esse cenário. Agora, os pais só terão acesso às informações que constam nos registros escolares oficiais. Isso significa que os funcionários da escola não poderão mais compartilhar informações sobre a identidade de gênero de um aluno sem a autorização deste.

Argumentos a Favor da Nova Lei

Os defensores da nova lei argumentam que ela protege a privacidade e a segurança dos estudantes transgênero. Muitos desses jovens enfrentam bullying, discriminação e até mesmo violência em casa quando suas famílias não aceitam sua identidade de gênero. Ao impedir que a escola compartilhe essas informações sem o consentimento do aluno, a lei busca criar um ambiente mais seguro e acolhedor para esses estudantes.Além disso, organizações LGBTQ+ acreditam que a medida fortalece a autonomia e o empoderamento dos jovens, permitindo que eles decidam quando e como compartilhar informações sobre sua identidade de gênero. Isso pode ser especialmente importante para aqueles que ainda não estão prontos para revelar sua transição para seus pais.

Argumentos Contra a Nova Lei

Por outro lado, grupos conservadores argumentam que a nova lei viola os direitos dos pais de serem informados sobre a vida de seus filhos. Eles acreditam que os pais têm o direito de saber tudo o que acontece com seus filhos na escola, incluindo questões relacionadas à identidade de gênero.Alguns críticos também temem que a lei possa criar um ambiente de desconfiança entre pais e filhos, prejudicando a comunicação e o relacionamento familiar. Eles argumentam que os pais devem estar envolvidos no processo de transição de gênero de seus filhos, a fim de oferecer o apoio e a orientação necessários.

Impacto da Nova Lei

A nova lei na Califórnia representa um ponto de inflexão na batalha entre a privacidade dos estudantes transgênero e os direitos dos pais. Enquanto alguns celebram a medida como um avanço na proteção da comunidade LGBTQ+, outros a veem como uma ameaça aos valores familiares.É provável que essa disputa continue a se desenrolar nos tribunais e na arena política. À medida que outras jurisdições observam o desenrolar desse debate, é crucial que todas as partes envolvidas busquem um equilíbrio entre a proteção da privacidade dos alunos e o envolvimento responsável dos pais na educação de seus filhos.
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No Cetea, pais aprendem atividades pedagógicas divertidas às férias dos filhos assistidos
2024-07-17

Férias Escolares: Oportunidade para Desenvolvimento Infantil

Com o fim das aulas se aproximando, o Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea), gerenciado pelo Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) em Belém, oferece dicas valiosas para os pais aproveitarem as férias escolares de forma produtiva e divertida. Através de terapias e orientações, o Cetea incentiva a realização de atividades lúdicas e pedagógicas que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, criativo e social das crianças, preparando-as para o retorno às aulas no segundo semestre.

Aproveite as Férias para Estimular o Crescimento dos Seus Filhos

Atividades Lúdicas e Pedagógicas

Durante as terapias realizadas no Cetea neste mês de julho, os profissionais repassaram diversas dicas aos pais e acompanhantes sobre atividades que podem ser desenvolvidas em casa. O psicólogo Greg Cardoso enfatiza a importância de criar momentos de recreação e descanso, mas também de trabalhar a aquisição e manutenção de habilidades. Atividades como pintura, jogos de perguntas e respostas, e a construção de histórias com personagens, cenários e contextos, são exemplos de tarefas que estimulam a criatividade, o raciocínio e o desenvolvimento de vínculos familiares.Segundo Cardoso, essas atividades permitem um aprendizado espontâneo, fora do ambiente escolar, e contribuem para que a criança ou adolescente adquira habilidades de narração, expressão de sentimentos e conclusão de etapas. Além disso, quando as aulas retornarem, eles terão mais facilidade em relatar as atividades realizadas na escola e compartilhar suas experiências.

Atenção e Carinho

A mãe Leidiane Rodrigues, de 41 anos, é um exemplo de como as orientações do Cetea podem ser aplicadas em casa. Ela decidiu não viajar nas férias deste ano e, durante a semana, aproveitou as terapias da filha Gretta Maria, de 5 anos, para desenvolver atividades pedagógicas em casa. Leidiane destaca a importância de dedicar um "tempinho" de qualidade para brincar e interagir com a criança, utilizando materiais como lápis de cor, tinta guache e massinha.Leidiane ressalta que esse tempo de qualidade é fundamental para as mães atípicas, pois permite respeitar o ritmo e as necessidades de seus filhos, além de fortalecer os vínculos familiares. Ela aprendeu essa lição no CIIR e agora aplica em casa, garantindo que as férias sejam um período de diversão, aprendizado e fortalecimento dos laços afetivos.

Acesso aos Serviços do Cetea

O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) é um órgão do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Cetea, que funciona na Rua Presidente Pernambuco, nº489, no bairro de Batista Campos, oferece serviços de terapia e orientação para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).O acesso aos serviços do Cetea é feito por meio de encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS), acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez, encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual.Mais informações sobre o CIIR e o Cetea podem ser obtidas pelos telefones (91) 4042-2157/ 58 / 59.
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