Pais Filhos
André Valadão diz para pais não levarem filhos para a faculdade; veja vídeo
2024-06-20

Universidades: Oportunidade ou Armadilha? Explorando os Prós e Contras da Educação Superior

O recente comentário polêmico do Pastor André Valadão sobre a faculdade "destruir a vida" dos jovens gerou uma onda de reações nas redes sociais. Enquanto alguns criticaram duramente suas declarações, outros questionaram se há de fato motivos para preocupação quanto aos efeitos da educação superior. Neste artigo, exploraremos os diferentes aspectos dessa questão, buscando uma perspectiva equilibrada e informativa.

Faculdade: Investimento ou Risco?

Argumentos Contra a Educação Superior

Alguns pais e líderes religiosos, como o Pastor Valadão, expressam preocupação de que a faculdade possa "destruir a vida" dos jovens. Eles argumentam que as universidades podem expor os estudantes a influências negativas, como o abandono da fé, a adoção de comportamentos imorais e até mesmo a transformação de mulheres em "vagabundas", nas palavras do próprio pastor.Essa visão reflete uma desconfiança em relação ao ambiente acadêmico, onde os jovens podem ser confrontados com ideias e perspectivas diferentes daquelas ensinadas em seus lares. Alguns temem que a exposição a novos pensamentos e estilos de vida possa abalar a formação moral e espiritual dos estudantes.

Argumentos a Favor da Educação Superior

Por outro lado, defensores da educação superior argumentam que a faculdade oferece uma oportunidade única de crescimento pessoal, intelectual e profissional. Eles destacam que a exposição a diferentes ideias e culturas pode enriquecer a formação dos estudantes, ampliando seus horizontes e preparando-os melhor para enfrentar os desafios do mundo moderno.Além disso, muitos acreditam que a faculdade é essencial para o desenvolvimento de habilidades críticas, como o pensamento analítico, a resolução de problemas e a capacidade de comunicação. Essas competências são altamente valorizadas no mercado de trabalho, aumentando as chances de sucesso profissional dos graduados.

Equilíbrio entre Fé e Conhecimento

Um ponto importante a se considerar é a possibilidade de conciliar a fé e o conhecimento adquirido na faculdade. Muitas instituições de ensino superior oferecem programas e atividades que buscam integrar a dimensão espiritual e a formação acadêmica, permitindo que os estudantes mantenham seus valores e crenças enquanto expandem seus horizontes intelectuais.Nesse sentido, é fundamental que os pais e líderes religiosos trabalhem em conjunto com as universidades, a fim de garantir que os jovens possam desfrutar dos benefícios da educação superior sem comprometer sua identidade e seus princípios.

Responsabilidade dos Pais e Instituições

Tanto os pais quanto as instituições de ensino têm um papel crucial no acompanhamento e orientação dos estudantes durante sua jornada acadêmica. Cabe aos pais manter um diálogo aberto e constante com seus filhos, acompanhando seu desenvolvimento e oferecendo suporte emocional e espiritual.Por sua vez, as universidades devem se esforçar para criar um ambiente propício ao crescimento integral dos estudantes, oferecendo serviços de aconselhamento, programas de mentoria e oportunidades de engajamento em atividades extracurriculares que reforcem os valores morais e éticos.

Conclusão

A questão da educação superior é complexa e envolve diferentes perspectivas. Enquanto alguns pais e líderes religiosos expressam preocupação com os possíveis efeitos negativos da faculdade, outros defendem os benefícios que a educação superior pode trazer para o desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens.É essencial encontrar um equilíbrio entre a formação acadêmica e a preservação dos valores e crenças individuais. Através de uma colaboração estreita entre pais, instituições de ensino e a própria comunidade, é possível garantir que os estudantes aproveitem ao máximo as oportunidades oferecidas pela educação superior, sem comprometer sua identidade e seus princípios.
A sacola de brindes do 17º Seminário Internacional Pais&Filhos está show: confira
2024-06-19

Evento Pais&Filhos: Celebrando a Diversidade Familiar

No dia 21 de junho, a Unibes Cultural, em São Paulo, será palco do 17º Seminário Internacional Pais&Filhos – Família é tudo (seja a família que for). Além das palestras, bate-papos e mesa-redonda, as primeiras 300 pessoas a chegarem ao evento levarão para casa uma sacola repleta de brindes exclusivos.

Conectando Pais, Filhos e Comunidade

Celebrando a Diversidade Familiar

O 17º Seminário Internacional Pais&Filhos é muito mais do que um simples evento. É uma celebração da diversidade familiar em todas as suas formas. Seja você uma família tradicional, uma família monoparental, uma família adotiva ou qualquer outra configuração, este seminário é para você. O tema "Família é tudo (seja a família que for)" reflete o espírito inclusivo e acolhedor do evento, onde todas as famílias são valorizadas e respeitadas.

Conteúdo Relevante e Engajador

O seminário promete uma programação repleta de conteúdo relevante e engajador para pais e filhos. As palestras, bate-papos e mesa-redonda abordarão temas essenciais, como educação, saúde, relacionamentos e muito mais. Especialistas de renome compartilharão suas experiências e conhecimentos, inspirando os participantes a enfrentarem os desafios da vida familiar com confiança e sabedoria.

Interatividade e Conexão

Além das atividades presenciais, o evento também contará com transmissões ao vivo de podcasts no YouTube e Facebook da Pais&Filhos. Essa iniciativa permite que aqueles que não puderem comparecer pessoalmente também possam participar e interagir com o conteúdo. A apresentação ficará a cargo de Amanda Pereira, mãe de Jorginho e João, e parceira da Pais&Filhos.

Brinde Exclusivo para os Primeiros 300

Uma das principais atrações do evento são as sacolas de brindes exclusivos que serão entregues às primeiras 300 pessoas a chegarem. Essas sacolas repletas de produtos de marcas renomadas, como Vida Macia, Cetrilan Infantil, Amilia, Brinquedos Pais&Filhos, Multikids, Multi Saúde, Philips Avent, Reserva Mini, Boiron, Pop School, Mupy, Nancare, Ascenda, Tip Top Mega Store, Hospital Santa Catarina, BioClub, Lego, D-fense, MEXIDONA, Dentista de Criança, Baby Poppy e Eu Amo Charming, são um verdadeiro presente para os participantes.

Comandando o Evento

O 17º Seminário Internacional Pais&Filhos terá o comando de Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor, e CMO da Pais&Filhos. Sua liderança e expertise garantirão um evento memorável e enriquecedor para todos os presentes.Não perca a oportunidade de participar deste evento único e celebrar a diversidade familiar. Marque a data em sua agenda e reserve seu lugar entre as primeiras 300 pessoas a chegarem para garantir sua sacola de brindes exclusivos. Juntos, vamos construir uma comunidade mais forte, unida e acolhedora.
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63% dos pais nunca falaram sobre morte com filhos pequenos, diz estudo
2024-06-19

Enfrentando a Morte: Um Guia Essencial para Pais Apoiarem Seus Filhos

A morte é um tema delicado e muitas vezes evitado quando se trata de conversar com crianças. No entanto, abordar essa questão de forma sensível e apropriada pode ser fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. Neste artigo, especialistas compartilham orientações valiosas sobre como os pais podem ajudar seus filhos a lidar com a perda e a compreender o ciclo da vida.

Quebrando o Silêncio: A Importância de Conversar sobre a Morte com as Crianças

Entendendo a Necessidade de Diálogo

De acordo com um levantamento da University College London, realizado em 26 países, incluindo o Brasil, a maioria dos pais evita conversar sobre a morte com seus filhos. Cerca de 63% dos pais com crianças entre 5 e 10 anos nunca abordaram o assunto, 21% tiveram apenas uma conversa e apenas 16% falavam abertamente sobre o tema.No entanto, a psiquiatra Danielle H. Admoni, especialista em psiquiatria geral, da infância e adolescência, e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), alerta que essa postura pode ter consequências negativas. "Minimizar uma perda fará com que a criança crie pensamentos distorcidos e incompatíveis com a realidade, gerando consequências no desenvolvimento psíquico infantil", explica a especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Promovendo um Entendimento Saudável

A psicóloga Monica Machado, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em psicanálise e saúde mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, ressalta que conversar sobre o assunto com a criança pode ajudá-la a compreender a finitude da vida e prevenir potenciais traumas no futuro. "Vale lembrar que as crianças não devem ser rotuladas como incapazes de lidar com uma perda. Abordar a morte de maneira sensível e apropriada à idade pode ajudar a mitigar o impacto emocional e promover um entendimento saudável do ciclo da vida", reforça.

Quebrando o Silêncio: Orientações Práticas

Nesta quarta-feira (19/6), Dia Nacional do Luto, especialistas compartilham valiosas dicas sobre como os pais podem abordar o tema da morte com seus filhos:

Quem Deve Conversar com a Criança?

Segundo Monica Machado, a pessoa que deve conversar com a criança deve ser uma referência de confiança e vínculo. "Ter o olhar acolhedor, a escuta atenta e a aceitação das reações é fundamental para que ela consiga processar as informações com total liberdade para exteriorizar suas emoções", explica a psicóloga.

Como Iniciar a Conversa?

A psiquiatra Danielle Admoni recomenda fazer uma sondagem prévia. "Pergunte o que ela entende, até para você ter uma ideia do quanto de informação a criança tolera e evitar expor além do necessário. Nem todas suportam muitos detalhes", orienta.

Lidando com Perguntas Repetidas

Quando a criança fizer as mesmas perguntas várias vezes, Danielle Admoni aconselha ter muita paciência. "Quando vier uma pergunta repetida, use sempre a mesma explicação, mas diversifique as palavras. Ampliar o repertório pode deixar a criança um pouco menos confusa, ainda que ela não tenha total compreensão do que significa a morte", argumenta a psiquiatra.

Evitando Associações Prejudiciais

Jamais associe a morte com sono ou viagem, alerta a psicóloga Monica Machado. "A criança entende as frases exatamente como são ditas, e isso pode repercutir negativamente no cotidiano", pontua. Segundo ela, a criança pode ter a ilusão de que a pessoa que morreu está apenas dormindo e vai acordar a qualquer momento, ou achar que alguém que viaja não volta mais, o que pode comprometer seu próprio sono e gerar crises sempre que os pais viajarem.

Validando os Sentimentos da Criança

É essencial que os pais não desconsiderem o que a criança sente e pensa. "Dê espaço e oportunidades para seu filho expor, à sua maneira, seus medos, sentimentos e suas milhões de dúvidas. Mostre que você se importa. Ouça-o até o final, sem interrupções. Essa postura fará com que seu filho sinta conforto para abrir suas emoções", explica Danielle Admoni.

Compartilhando Suas Próprias Emoções

Monica Machado recomenda que os pais não escondam seus próprios sentimentos. "Não queira passar a imagem de que está tudo bem. Ao contrário, exponha suas emoções e chore, se tiver vontade. Isso fará a criança perceber que seu próprio sentimento é normal. Demonstre que, assim como seu filho, você também está muito triste, e que é absolutamente natural", elucida a psicóloga.

Participação em Rituais

Quanto à participação da criança em velórios e enterros, as especialistas concordam que não se deve forçá-la, mas que ela pode se beneficiar de participar junto com os adultos. "Explique muito bem antes como é o velório ou o enterro, e pergunte se ela quer ir. A criança precisa saber antes que será triste, e que muitas pessoas estarão chorando. Não decida pela criança que ela deve ficar de fora, mas também não a obrigue a ir se ela não quiser, e não deixe que se sinta culpada se não for", esclarece Danielle Admoni.

Apoio e Paciência ao Longo do Processo

Monica Machado ressalta que o luto é um processo, e não um evento. "Isso quer dizer que demanda tempo, e cada criança precisará do seu para superar a perda. Pressionar a criança para voltar à vida normal, sem dar o tempo necessário, implicará em outros problemas ou reações negativas", alerta a psicóloga.Danielle Admoni complementa que é natural que a criança apresente mudanças de comportamento, como choro fácil, episódios de raiva, agitação e medo de ir à escola. "No começo, deixe-o se manifestar como preferir, sem julgamentos. Há quem prefira chorar e gritar. Outros, precisam de solidão e silêncio para absorver as informações. Permita que seu filho experimente as emoções conforme seu temperamento, mas sempre ficando por perto", orienta a psiquiatra.

Quando Buscar Ajuda Profissional?

Danielle Admoni alerta que é preciso observar episódios de raiva ou hostilidade excessivas, ou quando a criança não expressa nenhum luto, ou quadros de ansiedade e desmotivação que interferem nas atividades diárias, durando semanas. "Se chegar a este ponto, é hora de buscar suporte com profissionais de psicologia e/ou psiquiatria", recomenda a especialista.
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