Pais Filhos
A sacola de brindes do 17º Seminário Internacional Pais&Filhos está show: confira
2024-06-19

Evento Pais&Filhos: Celebrando a Diversidade Familiar

No dia 21 de junho, a Unibes Cultural, em São Paulo, será palco do 17º Seminário Internacional Pais&Filhos – Família é tudo (seja a família que for). Além das palestras, bate-papos e mesa-redonda, as primeiras 300 pessoas a chegarem ao evento levarão para casa uma sacola repleta de brindes exclusivos.

Conectando Pais, Filhos e Comunidade

Celebrando a Diversidade Familiar

O 17º Seminário Internacional Pais&Filhos é muito mais do que um simples evento. É uma celebração da diversidade familiar em todas as suas formas. Seja você uma família tradicional, uma família monoparental, uma família adotiva ou qualquer outra configuração, este seminário é para você. O tema "Família é tudo (seja a família que for)" reflete o espírito inclusivo e acolhedor do evento, onde todas as famílias são valorizadas e respeitadas.

Conteúdo Relevante e Engajador

O seminário promete uma programação repleta de conteúdo relevante e engajador para pais e filhos. As palestras, bate-papos e mesa-redonda abordarão temas essenciais, como educação, saúde, relacionamentos e muito mais. Especialistas de renome compartilharão suas experiências e conhecimentos, inspirando os participantes a enfrentarem os desafios da vida familiar com confiança e sabedoria.

Interatividade e Conexão

Além das atividades presenciais, o evento também contará com transmissões ao vivo de podcasts no YouTube e Facebook da Pais&Filhos. Essa iniciativa permite que aqueles que não puderem comparecer pessoalmente também possam participar e interagir com o conteúdo. A apresentação ficará a cargo de Amanda Pereira, mãe de Jorginho e João, e parceira da Pais&Filhos.

Brinde Exclusivo para os Primeiros 300

Uma das principais atrações do evento são as sacolas de brindes exclusivos que serão entregues às primeiras 300 pessoas a chegarem. Essas sacolas repletas de produtos de marcas renomadas, como Vida Macia, Cetrilan Infantil, Amilia, Brinquedos Pais&Filhos, Multikids, Multi Saúde, Philips Avent, Reserva Mini, Boiron, Pop School, Mupy, Nancare, Ascenda, Tip Top Mega Store, Hospital Santa Catarina, BioClub, Lego, D-fense, MEXIDONA, Dentista de Criança, Baby Poppy e Eu Amo Charming, são um verdadeiro presente para os participantes.

Comandando o Evento

O 17º Seminário Internacional Pais&Filhos terá o comando de Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor, e CMO da Pais&Filhos. Sua liderança e expertise garantirão um evento memorável e enriquecedor para todos os presentes.Não perca a oportunidade de participar deste evento único e celebrar a diversidade familiar. Marque a data em sua agenda e reserve seu lugar entre as primeiras 300 pessoas a chegarem para garantir sua sacola de brindes exclusivos. Juntos, vamos construir uma comunidade mais forte, unida e acolhedora.
63% dos pais nunca falaram sobre morte com filhos pequenos, diz estudo
2024-06-19

Enfrentando a Morte: Um Guia Essencial para Pais Apoiarem Seus Filhos

A morte é um tema delicado e muitas vezes evitado quando se trata de conversar com crianças. No entanto, abordar essa questão de forma sensível e apropriada pode ser fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. Neste artigo, especialistas compartilham orientações valiosas sobre como os pais podem ajudar seus filhos a lidar com a perda e a compreender o ciclo da vida.

Quebrando o Silêncio: A Importância de Conversar sobre a Morte com as Crianças

Entendendo a Necessidade de Diálogo

De acordo com um levantamento da University College London, realizado em 26 países, incluindo o Brasil, a maioria dos pais evita conversar sobre a morte com seus filhos. Cerca de 63% dos pais com crianças entre 5 e 10 anos nunca abordaram o assunto, 21% tiveram apenas uma conversa e apenas 16% falavam abertamente sobre o tema.No entanto, a psiquiatra Danielle H. Admoni, especialista em psiquiatria geral, da infância e adolescência, e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), alerta que essa postura pode ter consequências negativas. "Minimizar uma perda fará com que a criança crie pensamentos distorcidos e incompatíveis com a realidade, gerando consequências no desenvolvimento psíquico infantil", explica a especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Promovendo um Entendimento Saudável

A psicóloga Monica Machado, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em psicanálise e saúde mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, ressalta que conversar sobre o assunto com a criança pode ajudá-la a compreender a finitude da vida e prevenir potenciais traumas no futuro. "Vale lembrar que as crianças não devem ser rotuladas como incapazes de lidar com uma perda. Abordar a morte de maneira sensível e apropriada à idade pode ajudar a mitigar o impacto emocional e promover um entendimento saudável do ciclo da vida", reforça.

Quebrando o Silêncio: Orientações Práticas

Nesta quarta-feira (19/6), Dia Nacional do Luto, especialistas compartilham valiosas dicas sobre como os pais podem abordar o tema da morte com seus filhos:

Quem Deve Conversar com a Criança?

Segundo Monica Machado, a pessoa que deve conversar com a criança deve ser uma referência de confiança e vínculo. "Ter o olhar acolhedor, a escuta atenta e a aceitação das reações é fundamental para que ela consiga processar as informações com total liberdade para exteriorizar suas emoções", explica a psicóloga.

Como Iniciar a Conversa?

A psiquiatra Danielle Admoni recomenda fazer uma sondagem prévia. "Pergunte o que ela entende, até para você ter uma ideia do quanto de informação a criança tolera e evitar expor além do necessário. Nem todas suportam muitos detalhes", orienta.

Lidando com Perguntas Repetidas

Quando a criança fizer as mesmas perguntas várias vezes, Danielle Admoni aconselha ter muita paciência. "Quando vier uma pergunta repetida, use sempre a mesma explicação, mas diversifique as palavras. Ampliar o repertório pode deixar a criança um pouco menos confusa, ainda que ela não tenha total compreensão do que significa a morte", argumenta a psiquiatra.

Evitando Associações Prejudiciais

Jamais associe a morte com sono ou viagem, alerta a psicóloga Monica Machado. "A criança entende as frases exatamente como são ditas, e isso pode repercutir negativamente no cotidiano", pontua. Segundo ela, a criança pode ter a ilusão de que a pessoa que morreu está apenas dormindo e vai acordar a qualquer momento, ou achar que alguém que viaja não volta mais, o que pode comprometer seu próprio sono e gerar crises sempre que os pais viajarem.

Validando os Sentimentos da Criança

É essencial que os pais não desconsiderem o que a criança sente e pensa. "Dê espaço e oportunidades para seu filho expor, à sua maneira, seus medos, sentimentos e suas milhões de dúvidas. Mostre que você se importa. Ouça-o até o final, sem interrupções. Essa postura fará com que seu filho sinta conforto para abrir suas emoções", explica Danielle Admoni.

Compartilhando Suas Próprias Emoções

Monica Machado recomenda que os pais não escondam seus próprios sentimentos. "Não queira passar a imagem de que está tudo bem. Ao contrário, exponha suas emoções e chore, se tiver vontade. Isso fará a criança perceber que seu próprio sentimento é normal. Demonstre que, assim como seu filho, você também está muito triste, e que é absolutamente natural", elucida a psicóloga.

Participação em Rituais

Quanto à participação da criança em velórios e enterros, as especialistas concordam que não se deve forçá-la, mas que ela pode se beneficiar de participar junto com os adultos. "Explique muito bem antes como é o velório ou o enterro, e pergunte se ela quer ir. A criança precisa saber antes que será triste, e que muitas pessoas estarão chorando. Não decida pela criança que ela deve ficar de fora, mas também não a obrigue a ir se ela não quiser, e não deixe que se sinta culpada se não for", esclarece Danielle Admoni.

Apoio e Paciência ao Longo do Processo

Monica Machado ressalta que o luto é um processo, e não um evento. "Isso quer dizer que demanda tempo, e cada criança precisará do seu para superar a perda. Pressionar a criança para voltar à vida normal, sem dar o tempo necessário, implicará em outros problemas ou reações negativas", alerta a psicóloga.Danielle Admoni complementa que é natural que a criança apresente mudanças de comportamento, como choro fácil, episódios de raiva, agitação e medo de ir à escola. "No começo, deixe-o se manifestar como preferir, sem julgamentos. Há quem prefira chorar e gritar. Outros, precisam de solidão e silêncio para absorver as informações. Permita que seu filho experimente as emoções conforme seu temperamento, mas sempre ficando por perto", orienta a psiquiatra.

Quando Buscar Ajuda Profissional?

Danielle Admoni alerta que é preciso observar episódios de raiva ou hostilidade excessivas, ou quando a criança não expressa nenhum luto, ou quadros de ansiedade e desmotivação que interferem nas atividades diárias, durando semanas. "Se chegar a este ponto, é hora de buscar suporte com profissionais de psicologia e/ou psiquiatria", recomenda a especialista.
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Criança com Síndrome de Down e mãe são expulsos de show por 10 seguranças por motivo inacreditável
2024-06-19

Mãe e Filho com Síndrome de Down Expulsos de Show da Pink por Não Conseguirem Ficar Sentados

Vanessa Vasey, de 48 anos, e seu filho Jesse, de 7 anos, que possui Síndrome de Down, foram escoltados para fora de um show da cantora Pink, realizado no último sábado em Londres. A expulsão ocorreu porque Jesse não conseguia ficar sentado em seu lugar, conforme relatado pelo Daily Mail.

Uma Experiência Traumática que Deveria Ter Sido Inesquecível

Uma Mãe Determinada a Proporcionar uma Experiência Especial

Vanessa pagou 630 libras (mais de 4 mil reais) para levar Jesse ao show, pois a cantora Pink é a grande ídola da criança. Ela sabia que Jesse não conseguiria ficar sentado por muito tempo, devido à Síndrome de Down e a outros distúrbios sensoriais e de desenvolvimento que ele possui. Mesmo assim, Vanessa estava animada para proporcionar a Jesse um momento inesquecível, pois ela acreditava que o show seria uma experiência especial para ambos.

A Expulsão Traumática do Show

Quando chegaram ao show, Vanessa e Jesse não conseguiram ficar sentados, pois Jesse ficava dançando e se movimentando devido aos seus distúrbios sensoriais. Mesmo não estando obstruindo a visão de ninguém, cerca de seis seguranças se aproximaram da mãe e do filho e exigiram que eles se sentassem ou se retirassem do local. Vanessa tentou explicar a situação de Jesse, mas os seguranças não tiveram empatia e insistiram que eles deveriam sair.Dez seguranças, incluindo pessoas de terno e outros funcionários, então escoltaram Vanessa e Jesse para fora do prédio, como se fossem criminosos. Vanessa ficou indignada e chateada com a situação, pois aquele deveria ter sido um momento especial e inesquecível para ela e seu filho.

O Impacto Emocional na Criança

Jesse, que é um grande fã da Pink, ficou muito triste e chateado com a situação. Ao invés de ter lembranças felizes do show, a única coisa que ele tem agora são as lembranças de sua mãe chorando e da intimidação que sofreram. Vanessa lamenta que um momento que deveria ter sido tão especial tenha se tornado algo tão traumático para ambos.

A Indignação da Mãe e o Apelo por Maior Acessibilidade

Após o incidente, Vanessa compartilhou sua indignação nas redes sociais, onde seu relato teve mais de 1.400 compartilhamentos no Facebook. Ela acredita que os locais de eventos deveriam estar preparados para atender às necessidades adicionais de pessoas com deficiência, como Jesse, de forma que elas possam desfrutar dos shows de maneira segura e confortável, sem a expectativa de se comportarem de uma determinada forma.Vanessa espera que, ao compartilhar sua história, possa sensibilizar as empresas e organizadores de eventos para a importância de serem mais inclusivos e acessíveis, a fim de que famílias como a sua possam ter experiências memoráveis e positivas, e não traumáticas, como a que vivenciaram.
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