Pais Filhos
Pai é preso após abusar da filha na UTI e ser gravado pela equipe de enfermagem
2024-06-12

Pai Acusado de Abusar Sexualmente da Filha Internada na UTI: Um Caso Chocante que Expõe a Vulnerabilidade das Vítimas

Abuso Sexual, Estupro de Vulnerável, Violência Contra MenoresResumo:- Caso de pai acusado de abusar sexualmente da filha de 17 anos internada na UTI de um hospital em São Paulo- Equipe médica flagrou o pai com a mão dentro do avental da filha durante a madrugada- Exame de corpo de delito confirmou o abuso sexual e lesões na vítima- Pai foi preso e responde por estupro de vulnerável- Mãe da vítima defende o marido, afirmando que ele jamais faria algo assimO caso chocante de um pai acusado de abusar sexualmente da própria filha de 17 anos, enquanto ela estava internada na UTI de um hospital em São Paulo, expõe a vulnerabilidade das vítimas e a necessidade urgente de medidas mais eficazes para proteger os menores de idade.

Um Pai Acusado de Abusar da Própria Filha: Um Caso Perturbador que Exige Justiça

O crime de estupro de vulnerável se aplica a situações em que a vítima é uma criança ou adolescente com menos de 14 anos ou sem discernimento no momento do ato, ou seja, quando não consegue se defender. Infelizmente, esse tipo de crime é alarmantemente comum no Brasil, com 56 mil denúncias registradas por ano, o que equivale a 153 casos por dia e 6 por hora.O caso em questão envolve um homem que foi preso após ser acusado de abusar sexualmente da própria filha de 17 anos, que estava internada na UTI de um hospital após sofrer uma parada cardiorrespiratória. As imagens, gravadas por funcionários do hospital, mostram o pai com a mão dentro do avental da filha durante a madrugada.

A Equipe Médica Flagra o Abuso e Decide Agir

Durante a madrugada de um dia de maio, a equipe de enfermagem do hospital decidiu gravar o suspeito, após começarem a desconfiar de que algo estranho estava acontecendo com a paciente. Eles observaram que, durante o tempo em que a menina ficava com o pai, ela se agitava muito, apresentava taquicardia e outros sinais de desconforto.Uma das testemunhas relatou que, após a filmagem, percebeu que a adolescente estava muito agitada no momento de trocar a fralda e notou que suas partes íntimas estavam com muita vermelhidão e fissuras. Outra testemunha afirmou ter visto o pai acariciando o seio da filha e abrindo sua fralda por duas vezes, sendo repreendido pela equipe.

O Exame de Corpo de Delito Confirma o Abuso Sexual

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que a adolescente apresentava "lesões compatíveis com a prática de atos libidinosos" e que o ocorrido era recente. A delegada responsável pelo caso, Kelly Cristina Sacchetto, confirmou que o abuso sexual foi comprovado pelo exame de corpo de delito.Apesar das evidências, a defesa do pai nega as acusações e alega que as gravações não confirmam exatamente a prática do crime, defendendo que ele deve ser considerado inocente até que se prove o contrário.

A Mãe da Vítima Entra em Defesa do Marido

Surpreendentemente, a mãe da vítima entrou em defesa do marido, afirmando que ele jamais faria algo para abusar da filha. Ela alegou que o pai é muito presente e amoroso na vida dos filhos, e que a exposição do caso "destruiu a minha família".Esse tipo de reação da família da vítima não é incomum em casos de abuso sexual, muitas vezes devido a fatores emocionais, dependência financeira ou até mesmo pressão social. Essa dinâmica complexa dificulta ainda mais o enfrentamento desse tipo de crime e a proteção das vítimas.

O Pai é Preso e Responde por Estupro de Vulnerável

Apesar da defesa do pai e da reação da mãe da vítima, o suspeito foi preso no dia 13 de maio e teve a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça. Ele está respondendo pelo crime de estupro de vulnerável, que se aplica a situações em que a vítima é uma criança ou adolescente com menos de 14 anos ou sem discernimento no momento do ato.Esse caso chocante evidencia a urgente necessidade de medidas mais eficazes para proteger crianças e adolescentes da violência sexual, bem como de um maior apoio e acolhimento às vítimas e suas famílias. Somente com ações concretas e uma sociedade mais consciente e engajada será possível reduzir a incidência desse tipo de crime e garantir a segurança e o bem-estar das nossas crianças e jovens.
Mulher do caso brigadeirão é investigada por ameaçar matar próprios filhos
2024-06-12

Influenciadora Acusada de Ameaçar Envenenar Próprios Filhos em Caso de Brigadeirão Envenenado

Palavras-chave:InfluenciadoraAmeaça de EnvenenamentoCaso do Brigadeirão EnvenenadoInvestigação PolicialSeparação ConjugalSuyany Breschak, uma influenciadora conhecida como "Cigana Esmeralda", de 27 anos, está enfrentando acusações graves de ameaçar envenenar seus próprios filhos, de 6 e 9 anos, em meio ao caso do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que foi encontrado morto após ingerir um brigadeirão envenenado. A polícia prendeu Suyany por suspeita de participação no envenenamento de Luiz, e agora ela também é acusada de ameaçar seus filhos, o que tem gerado grande preocupação e revolta.

Uma Trama Envolvendo Ameaças, Separação e Suspeitas de Envenenamento

Ameaças de Morte aos Próprios Filhos

Cinco dias após a descoberta do corpo de Luiz, Suyany enviou um áudio desesperado para a ex-sogra, Doroti, ameaçando envenenar seus próprios filhos caso o ex-marido, Orlando Ianovich Neto, não voltasse para casa. Na mensagem, a influenciadora parece estar em um estado de desespero, dizendo que acabou de pedir veneno e que irá colocá-lo na comida das crianças.Natasha Ianovich, ex-cunhada de Suyany e irmã de Orlando, registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a influenciadora, denunciando as ameaças e expressando seu temor pela vida dos sobrinhos. O áudio enviado por Suyany foi entregue à polícia como prova.

Separação Conturbada e Acusações Anteriores

Segundo Orlando, o casal se separou no ano passado, após 12 anos juntos, e desde então Suyany vem ameaçando ele e sua família. Ele acusa a ex-mulher de tentativa de sequestro e de ter furtado um veículo que estava em sua propriedade, casos que também estão sendo investigados pela polícia.Orlando relata que o filho mais velho já havia relatado à diretora da escola que era agredido pela mãe. Ele diz estar cansado de todo o "terror" a que ele e sua família vêm sendo submetidos por Suyany, que não aceitou a separação.

O Caso do Brigadeirão Envenenado

No dia 3 de junho, a psicóloga Júlia Pimenta, de 29 anos, suspeita de matar o ex-namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond, com um brigadeirão envenenado, se entregou à polícia no Rio de Janeiro. Cinco dias depois, Suyany Breschak, que supostamente teria ajudado Júlia a vender bens do ex-namorado, também foi presa.Segundo relatos, Suyany teria uma dívida de R$600 mil com Júlia e alegou que a psicóloga seria uma garota de programa. O advogado de Breschak, no entanto, afirma que o único interesse da cliente era financeiro e que ela não possui nenhum envolvimento com o crime.

Investigação em Andamento

A Polícia Civil informou que o caso continua sendo investigado e que os encarregados estão "realizando diligências para esclarecer o fato". Orlando, pai das crianças, entregou o áudio com as ameaças de Suyany aos filhos, o que, segundo ele, ajudou a polícia na investigação.Agora, além das acusações relacionadas ao caso do brigadeirão envenenado, Suyany também enfrenta denúncias de ameaças de morte aos próprios filhos, o que tem gerado grande preocupação e revolta na família. O caso segue em investigação, e a justiça deverá decidir sobre as medidas a serem tomadas.
See More
STJ reafirma punição rigorosa para tortura praticada por pais contra filhos
2024-06-13

Tribunal Superior de Justiça Reafirma Proteção Contra Tortura de Pais Contra Filhos

Palavras-Chave:Tribunal Superior de JustiçaTorturaViolência DomésticaProteção InfantilDireitos HumanosResumo:1. Decisão do STJ sobre Tortura de Pais Contra Filhos2. Definição Legal de Tortura3. Agravante de Tortura Contra Descendentes4. Importância da Decisão para Proteção de Crianças5. Mensagem Forte Contra Violência DomésticaO Tribunal Superior de Justiça (STJ) proferiu uma decisão crucial sobre o crime de tortura, especificamente quando praticado por um pai contra seu próprio filho. Essa decisão reforça que, sob nenhuma circunstância, um pai pode submeter seu filho a atos de tortura, reafirmando a proteção das crianças e adolescentes contra a violência doméstica.

Uma Vitória Importante na Luta Contra a Violência Doméstica

Definição Legal de Tortura

A Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, define os crimes de tortura e estabelece que constitui crime de tortura "submeter alguém sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo". A pena para este delito é de reclusão de 2 a 8 anos.

Agravante de Tortura Contra Descendentes

A 5ª Turma do STJ decidiu que é possível aplicar a agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea "e" do Código Penal, para delitos cometidos contra descendentes, no caso de tortura praticada por um pai contra seu filho. Essa decisão é crucial, pois reafirma que a violência doméstica, mesmo sob a justificativa de disciplina ou correção, não será tolerada.

Proteção de Crianças e Adolescentes

O ministro Ribeiro Dantas, relator do caso, enfatizou que a conduta do réu, ao cometer tortura contra sua própria filha, contraria sua função de garantidor, que impõe o dever de zelar pelo bem-estar e proteção do menor. Essa decisão envia uma mensagem clara de que a violência doméstica não será tolerada, reafirmando os direitos das crianças e adolescentes.

Mensagem Forte Contra a Violência Doméstica

A decisão do STJ estabelece que o pai que tortura seu filho, além de responder pelo crime de tortura, terá sua pena agravada com base no artigo 61, inciso II, alínea "e" do Código Penal. Essa é uma importante vitória na luta contra a violência doméstica e na proteção dos direitos das crianças e adolescentes, reafirmando que a violência não será tolerada sob nenhuma justificativa.Essa decisão do Tribunal Superior de Justiça é um marco importante na garantia dos direitos das crianças e adolescentes, reforçando que a violência doméstica, mesmo praticada por pais, não será aceita. Essa vitória na luta contra a tortura e a violência familiar é um passo crucial para a construção de uma sociedade mais justa e segura para nossas crianças.
See More