Pais Filhos
Filho de peixe, peixinho é: Confira pais e filhos e brilharam no futebol
2024-08-11

Legado Futebolístico: Quando o Talento se Herda de Geração em Geração

O futebol é um esporte que frequentemente nos surpreende com histórias de famílias que deixam sua marca indelével no mundo da bola. Neste Dia dos Pais, exploramos a fascinante jornada de alguns dos maiores ídolos do futebol brasileiro, cujos talentos foram transmitidos de pai para filho, provando que, por vezes, a excelência esportiva pode ser uma herança familiar.

Quando o Legado Familiar Brilha no Campo de Jogo

Domingos da Guia e Ademir da Guia: Uma Dinastia de Zagueiros Lendários

Domingos da Guia é reverenciado como um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Sua carreira brilhante, marcada por atuações memoráveis nas décadas de 30 e 40, o consagrou como ídolo do Flamengo, Bangu e outros clubes. Mas a história não para por aí. Seu filho, Ademir da Guia, seguiu os passos do pai e se tornou um dos maiores ídolos da história do Palmeiras.Domingos da Guia era conhecido por sua elegância, posicionamento tático e habilidade em ler o jogo. Sua presença imponente na defesa inspirava confiança em seus companheiros e temor nos adversários. Já Ademir da Guia, herdando o talento do pai, se destacou por sua visão de jogo apurada, capacidade de organizar a defesa e liderança dentro de campo. Juntos, eles formam uma dinastia de zagueiros que deixaram uma marca indelével no futebol brasileiro.

Cesare e Paolo Maldini: Uma Linhagem de Defensores Italianos

Outra história familiar notável no futebol é a dos Maldini, na Itália. Cesare Maldini, ídolo do Milan, foi um zagueiro de classe mundial, conhecido por sua elegância, posicionamento e liderança. Seu filho, Paolo Maldini, seguiu os passos do pai e se tornou uma das lendas do futebol italiano, atuando pelo mesmo clube e conquistando inúmeros títulos.Paolo Maldini herdou a inteligência tática, a calma e a capacidade de ler o jogo do pai. Sua carreira no Milan, que se estendeu por mais de duas décadas, é marcada por uma consistência impressionante e por uma lealdade inabalável ao clube. Assim como Cesare, Paolo se tornou um símbolo do Milan, representando os valores de excelência, dedicação e liderança que permearam a história da família Maldini.

Garrincha e Gerson: Quando o Talento Criativo se Transmite de Pai para Filho

No futebol brasileiro, outra dupla pai-filho que deixou sua marca indelével foi a de Garrincha e Gerson. Garrincha, apelidado de "Anjo das Pernas Tortas", é considerado um dos maiores dribladores da história do futebol. Sua habilidade e criatividade no campo de jogo eram verdadeiramente únicas.Gerson, filho de Garrincha, também se destacou no futebol, herdando a genialidade e a visão de jogo do pai. Conhecido como "Cerebro" da seleção brasileira, Gerson era um maestro no meio-campo, com uma capacidade excepcional de organizar o jogo e criar oportunidades para seus companheiros. Juntos, Garrincha e Gerson formaram uma dupla icônica, representando a excelência técnica e a criatividade que marcaram o futebol brasileiro.

Djalma Santos e Djalma Dias: Quando a Versatilidade se Torna Herança Familiar

Outra história familiar notável no futebol brasileiro é a de Djalma Santos e seu filho, Djalma Dias. Djalma Santos, ídolo do Palmeiras e da seleção brasileira, era conhecido por sua versatilidade, podendo atuar tanto como lateral-direito quanto como zagueiro. Sua capacidade de se adaptar às diferentes posições e de desempenhar suas funções com excelência o tornaram um jogador indispensável.Djalma Dias, seguindo os passos do pai, também se destacou por sua versatilidade. Ele atuou tanto como lateral-direito quanto como volante, demonstrando a mesma habilidade e inteligência tática que caracterizavam o jogo de seu pai. Essa capacidade de se adaptar às necessidades da equipe e de desempenhar múltiplas funções com eficiência é uma marca registrada da família Santos-Dias, evidenciando a transmissão de um talento único de geração em geração.

Zizinho e Zico: Quando o Gênio do Futebol se Torna Herança Familiar

Por fim, não podemos deixar de mencionar a lendária dupla pai-filho formada por Zizinho e Zico. Zizinho, ídolo do Flamengo e da seleção brasileira, era conhecido por sua habilidade técnica, visão de jogo e capacidade de criar oportunidades. Ele era considerado um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro.Seu filho, Zico, seguiu os passos do pai e se tornou uma das maiores estrelas do futebol mundial. Conhecido como "Galinho de Quintino", Zico era um gênio do futebol, com uma capacidade de driblar, passar e finalizar que o colocava em um patamar acima da maioria dos jogadores. Juntos, Zizinho e Zico formaram uma dupla icônica, representando a excelência técnica e a criatividade que marcaram o futebol brasileiro.Essas histórias familiares no futebol brasileiro e internacional demonstram que, por vezes, o talento e a excelência esportiva podem ser transmitidos de geração em geração. Esses ídolos não apenas brilharam individualmente, mas também deixaram um legado que inspira gerações futuras a seguirem seus passos e a honrarem a tradição de suas famílias no mundo da bola.
Dia dos Pais: filhos de pais ausentes ressignificam data – 10/08/2024 – Equilíbrio
2024-08-10

Superando a Ausência Paterna: Uma Jornada de Resiliência e Reconstrução

Luana Vidal, uma jovem de 25 anos, compartilha sua história de distanciamento com o pai, uma realidade enfrentada por muitos. Apesar dos desafios, ela encontrou formas de preencher essa lacuna e construir uma vida plena. Sua trajetória revela a força da resiliência e a importância de encontrar referências paternas em outras figuras significativas.

Reconstruindo Laços e Encontrando Novos Caminhos

Memórias de um Pai Ausente

Luana Vidal, 25 anos, relembra que sua última interação com o pai foi há cinco anos, em uma audiência sobre pensão alimentícia. Naquela época, ela cursava um curso técnico na área de eventos, mas foi convocada judicialmente porque ele alegava não pagar mais o benefício. O último Dia dos Pais que compartilharam juntos foi há mais de uma década.Luana se lembra de uma celebração em família, em um churrasco, mas sem nada muito especial. As visitas do pai eram esporádicas desde que ela tinha dois anos de idade, quando ele se separou de sua mãe. "Ele tentou manter uma constância, do jeito dele. Ao menos todo mês a gente se via", diz Luana. No entanto, com o passar do tempo, essas visitas foram diminuindo.

Encontrando Referências Paternas Alternativas

Apesar da ausência do pai biológico, Luana encontrou outras figuras que desempenharam o papel de referência paterna em sua vida. Ela diz que costuma passar o Dia dos Pais com a mãe, o avô materno - com quem passou a viver quando sua mãe se separou - e o padrasto. "É para quem eu costumo escolher presentes, por exemplo. Se fosse para o meu pai biológico, eu nem saberia do que ele gostaria de ganhar", afirma Luana.Essa busca por referências paternas alternativas é comum, de acordo com a psicóloga Belinda Piltcher Haber Mandelbaum, da Universidade de São Paulo (USP). "É na vida adulta que essa figura de pai ausente vai se diluindo", explica a especialista. Luana encontrou em seus familiares maternos a presença e o apoio que seu pai biológico não lhe proporcionou.

Superando o Impacto da Ausência Paterna

Luana relata que, em algumas ocasiões, como festas de escola, sentiu-se desconfortável por não ter o pai presente. "Eu acho que por um tempo foi [um problema], porque eu lembro de ter esse choque, especialmente em uma ou duas festas de escola sem meu pai para levar, o que me deixou desconfortável", diz.No entanto, com o passar do tempo, essa ausência deixou de ser uma questão tão significativa. "É na infância que essa falta pode ser mais difícil do que na vida adulta, mas com o passar dos anos a pessoa começa a entender essa ausência", afirma a psicóloga Belinda Mandelbaum.

Construindo uma Família Estável para o Filho

Letícia Gosse, 27 anos, é outra pessoa que vivenciou a ausência paterna durante toda a sua vida. Ela conheceu o pai pouco antes dele falecer e admite não ter conseguido vivenciar esse luto. "Acho que é porque vivi um luto dessa relação praticamente a minha vida toda. Até escolhi participar dessa cerimônia para botar um ponto final nisso", afirma Letícia.Agora, como mãe de Nael, de 10 meses, Letícia está se organizando para o primeiro Dia dos Pais do filho e do marido. "Fiquei pensando com um pouco de antecedência o que fazer, o que ele gostaria de ganhar. Comprei um perfume e disse que é o nosso filho que está dando de presente." Essa atitude de Letícia reflete seu desejo de proporcionar a seu filho uma referência paterna presente e envolvida, algo que ela não teve.

Quando a Ausência Paterna é Preferível

Nem todas as pessoas, no entanto, optam por comemorar o Dia dos Pais. É o caso de Luis Felippe Fonseca de Oliveira, 23 anos. Ele foi registrado pelo pai, mas hoje prefere passar o dia sozinho, sem celebrações. "Tinha contato com ele umas três ou quatro vezes por ano, mas hoje costumo ignorar o dia e seguir como um domingo normal, sem comemorações, apenas com meus planos para aquele dia", relata Felippe.A psicóloga Manuela Moura explica que, para algumas pessoas, nem faz sentido comemorar essa data. "Às vezes a pessoa não tem mesmo que celebrar. Que não celebre e faça do seu dia um outro dia, que vá ocupar o seu domingo de uma outra forma, vá fazer alguma coisa que te proporcione prazer, diversão, vá estar com amigos. Que essa pessoa possa dar a ela, a si mesma, um dia agradável sem a lógica comercial", finaliza a especialista.
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Pais e filhos compartilham interesses e profissões
2024-08-10

Legados Familiares: Quando Pais e Filhos Compartilham Paixões e Profissões

O Dia dos Pais é muito mais do que apenas uma data comemorativa. Para muitas famílias, essa celebração simboliza a transmissão de valores, interesses e até mesmo vocações profissionais entre gerações. Em Sorocaba, algumas histórias inspiradoras mostram como o amor, a admiração e o respeito mútuo podem se refletir em caminhos profissionais compartilhados.

Quando o Esporte Une Gerações

Paixão pelo Futsal Perpassa Gerações

A relação de Leandro Lino e seu pai Jair Lino com o esporte vai muito além de uma simples paixão familiar. Jair, de 52 anos, é roupeiro do Magnus Futsal, uma das equipes mais conhecidas no futsal brasileiro, enquanto Leandro, de 29 anos, é um dos jogadores promissores da mesma equipe. Desde criança, Leandro acompanhava o pai nos jogos, criando uma conexão não apenas com Jair, mas também com o próprio esporte.Jair lembra que, ao chegar do trabalho, percebeu o talento do filho no futebol e decidiu procurar uma escolinha para que Leandro pudesse desenvolver suas habilidades. Mesmo com a idade mínima não sendo atendida, o professor ficou impressionado com o potencial do garoto e abriu uma exceção. Jair fazia de tudo para levar o filho aos treinos, chegando a pedir carro emprestado para sair do trabalho e deixá-lo na escolinha. "Era difícil, pois éramos humildes, mas faria tudo novamente. Sempre sonhei em ser jogador de futebol e queria dar essa chance para meu filho", relembra Jair.Essa conexão entre pai e filho se fortaleceu ainda mais quando ambos chegaram ao Magnus Futsal, em 2017. Leandro conta que, ao assinar seu contrato, pediu uma oportunidade para o pai, que acabou se tornando roupeiro da equipe. "Quando eu assinei meu contrato, perguntei se tinha algum cargo para o meu pai, porque no antigo emprego dele estava ficando perigoso, daí, surgiu essa oportunidade de ele vir trabalhar na rouparia com a categoria Sub 20 do Magnus!", exclama Leandro.

Legado Fotográfico: Quando a Lente Conecta Gerações

Outro exemplo emocionante de legado profissional vem do mundo da fotografia. O renomado fotógrafo sorocabano, Zaqueu Bueno Proença, de 64 anos, é conhecido por seus registros icônicos que capturam a essência do momento. Sua filha, Lorena Bueno, hoje com 29 anos, decidiu seguir os passos do pai e hoje é uma fotógrafa talentosa, com um estilo que, embora único, carrega a influência inegável do olhar paterno.Lorena relembra que, desde que nasceu, seu pai sempre estava com a câmera na mão, e essa imagem a remetia a algo divertido. Aos 5 anos, ela tirou sua primeira foto, e foi aí que surgiu o amor pela fotografia. "Tem uma foto que eu fiz dos meus pais, que eles estavam em casa, no quintal, e meu pai tinha feito uma cadeira de balanço para mim. Daí, ele fez a cadeira, minha mãe sentou, e aí eu peguei a câmera dele e falei, vou fazer uma foto", conta a fotógrafa.Hoje, Lorena trabalha com a fotografia e tem o objetivo de fazer fotos de crianças, famílias e aniversários infantis. "Gosto muito desse público de família mesmo. Mas já fotografei várias coisas e é o que eu amo fazer, é onde eu me sinto muito feliz em fazer". Zaqueu, por sua vez, vê na filha uma continuidade de seu trabalho, mas com uma nova perspectiva. "Ela acompanhava em alguns lugares comigo, porque eu gostava e a gente ficava curtindo juntos. E com relação a muita coisa que eu ensinava, o que ela perguntava eu explicava, hoje ela tem um bom conhecimento, mas, assim, mais amplo, porque as coisas mudaram", comenta o pai, emocionado.

Legados Familiares: Inspiração e Continuidade

Essas histórias de pais e filhos que compartilham não apenas laços familiares, mas também profissionais, mostram como a conexão entre as gerações pode ser profunda e enriquecedora. Neste Dia dos Pais, mais do que nunca, fica claro que os caminhos profissionais seguidos podem ser um reflexo do amor, admiração e respeito que se constroem no seio familiar.Sorocaba é palco de muitos outros exemplos como esses, onde o legado de pais dedicados é continuado pelos filhos, seja nas quadras de futsal ou através das lentes de uma câmera. Histórias que nos lembram da força dos laços familiares e do impacto que o exemplo de um pai pode ter na vida de um filho.
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